Expediente nº 3
COLETIVO GENI
Alciana Paulino é cientista social, educadora e grandiosa cantora de chuveiro.
Aline Gatto Boueri é jornalista e mestranda em estudos latino-americanos. Carioca, mora em Buenos Aires desde 2008 e morre de saudade do mar.
Arianne Rayis Lovo é formada em ciências sociais pela Universidade Federal de São Paulo e tem experiência em pesquisas nas áreas de antropologia e história.
Bernardo RB não pode parar de dançar caminhando e de caminhar dançando. Gosta de encontrar movimentos pequenos e se pergunta onde é que ficamos com o corpo como ele é hoje, agora, aqui, e não como deveria ser. “não foi por medo que, na encruzilhada, se escolheu o Útil e o Político? […] de onde nos vem esta melancolia?”
Bruno O. é artesão e cigano.
Carolina Menegatti tem guardado um diploma de um lugar que afirma que “o centro está em toda parte”. Foi assinado por um desses caras que chamam a polícia para manifestação, e diz assim: ba-cha-rel em ciências sociais.
Cecilia Rosas é tradutora e doutoranda em literatura russa pela Universidade de São Paulo.
Cecilia Silveira atua continuadamente desde 1983. É artista falhada com mestrado em crítica de arte e arquitectura pela Universidade de Coimbra. Brasileira em Portugal. Jardineira em apartamento.
Cesar Fernandes é um psicólogo curitibano de 24 anos. Sindicalista, vegetariano e barbudinho.
Cícero Oliveira é professor de francês, tradutor e revisor. Mestre em língua e literatura francesa pela Universidade de São Paulo, estuda texto teatral e dramaturgias francesas contemporâneas. Seu cabelo às vezes tem frizz, e ele não veio ao mundo para passar necessidade.
Clara Lobo diz-se soteropaulistana formada em cinema pela Universidade de São Paulo. É mestre, não doutora, e já foi funcionária pública por amor. Gosta de matutar sobre mulheres e não faz suas unhas nem por decreto.
Elton Furlanetto é doutorando em estudos linguísticos e literários em inglês pela Universidade de São Paulo. Estudou ficção científica e agora se especializa nos estudos de utopias e distopias. Pseudopoeta e professor, se interessa pelas coisas do mundo, principalmente quando se trata de pensar em como fazê-lo um lugar melhor.
Giovana Bonamim é feminista, socialista, bissexual e, com alguma frequência, crossdresser. Nasceu em Curitiba e vive em Buenos Aires. É formada em ciências sociais e mestre em ciência política.
Gui Mohallem é artista visual. Mineiro, espera o dia que vai poder usar a palavra “radicado” pra descrever sua relação com São Paulo.
Leonardo Viso é jornalista mas só escreve nas horas vagas e quando tem vontade. Conjuga os verbos na primeira pessoa como ninguém mesmo quando os pronomes estão ocultos. É mestre em comunicação pela Uerj, escreveu sobre travestis e as cidades. Desenha, mas nunca aprendeu a colorir. Escreve, porém não sabe revisar.
Lia Urbini vive atualmente em Desterro, onde namora, estuda a privatização das escolas públicas e aprende a nadar. Gosta de ser professora e de ler a forma das coisas. Investiga as fantasias homofóbicas, sexistas e racistas do capitalismo.
Luiz Pimentel é ator e professor de teatro. Atualmente participa do Coletivo Partida Teatral, compõe o núcleo artístico do projeto Ensaios Ignorantes e integra o Programa Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Márcio de Deus é mestrando em estudos linguísticos e literários em inglês pela Universidade de São Paulo. Estuda a dramaturgia de Angels in America, de Tony Kushner, em que são tratadas questões como bem-estar social, a inserção da comunidade gay no social establishment e a virulência do surgimento da aids.
Marcos Visnadi tem 28 anos de sonho, de sangue e de América do Sul.
Otavio Chamorro foi cafetinado por Nazaré Tedesco e escapou num contêiner de soja para a Colômbia, onde emplacou sucessos como Café com Aroma de Mulher (interpretando o Aroma de Mulher) e Betty, a feia, personagem da qual ainda não conseguiu se desvencilhar.
Pedro “Pepa” Silva é editor e preparador de textos. Mestrando em estudos culturais. Saudosista quase profissional. Gosta de falar mal de cânones e de provar da aparente banalidade de coisas esquecidas, como telenovelas, filmes e romances baratos.
Tiago Kaphan gosta de construir estruturas – no momento, diagrama, desenha e programa. Cansou um bocadinho das empresas e agora tem olhos gordos (de tanto comer chocolate) para o terceiro setor.
COLUNISTAS CONVIDADAS
Lucy Lima é mal resolvida (como muitas), está na pista (como tantas) e vive uns dramas (como todas). Tenta se deslocar das expectativas principescas, às vezes com sucesso, às vezes sem. Lambança é sua vida. Resolveu escrever e viu que tudo não passava de ESCULACHO.
Neusa Sueli é meio nervosa e não veio ao mundo para colocarem só a cabecinha. Intensa (ela e a Regina Duarte), já foi atriz, acompanhante sexual, já fez muito boquete (marmitex e coxinha para fora também), e agora está entrando para a militância jornalística. Seu sutiã é nº 52 (bojo Y da Valisère) e ela gosta de calcinha bem cavadinha. Proibidona, para ela o chão não é o limite: sempre tem um subsolo.
ILUSTRADOR CONVIDADO
Gunther Ishiyama é ilustrador e artista plástico, formado pela FAU USP e pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, dedicado a ilustração digital e pintura em acrílica.
EDITOR
Marcos Visnadi
REVISÃO DE TEXTOS
Adriana Rinaldi
Carolina Menegatti
Ecila Cianni
Lia Urbini
COMUNICAÇÃO E REDES SOCIAIS
Aline Gatto Boueri
Carolina Menegatti
Marcos Visnadi
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Bruno O.
Tiago Kaphan
ILUSTRAÇÕES
Bruno O.
Cecilia Silveira
Gunther Ishiyama
Ruth Steyer
Tiago Kaphan
PARTICIPAM NESTE NÚMERO
Fábio Figueiredo
Gustavo Vinagre
Krudas Cubensi
Lindberg Filho
Lucia Direnberger
Marie Devers
Ruy Luduvice
AGRADECIMENTOS
Altermondes, Andrea Longobardi, Chelsea Manning, Eliane Robert Moraes, Everton Nascimento, Gerô, Gustavo Inafuku, Ladyfest, Ronnie Francisco Pereira Cardoso, Vera Egito
Todo mês a Geni vai ser boa assim?!? Infeeeeeeeeeeeeeeerno!!! Tenho coisa p’ra dedéu a fazer e vocês vêm me seduzir com esse monte de gente “esquisita” que só escreve “sandices”… Não dá, simplesmente não consigo parar de ler… Ah!!! Pensando bem, tomara que a Geni seja igual aos meus amores: no início, tudo são flores, eles tomam banho e se perfumam para me ver, me dão presente nas datas especiais, me levam para a cama só para namorar (no sex, please!), me chamam de “dilissa”, não me traem… Aí, de repente, eles começam a fazer caca, tomo abuso deles e os mando às favas. Como Olga Guillot, grito aos 4 ventos: “se acabó”! E vou à luta, atrás de novas emoções… Em resumo: genianos: menos, menos, que meu cérebro não aguenta… E pensar que Cláudia Celeste insistiu mil vezes para que eu fosse à sua casa no dia da entrevista que deu a vocês… Não me perdôo. Ah! Uó… Burra!!! Beijos! (Não publiquem meu e-mail!!!)